Conheça os encantos de Marajó, maior arquipélago fluviomarinho do mundo
Bernardo de Menezes / Jean Barbosa / Paratur / Divulgação
Arquipélago é formado por centenas de ilhotas e ilhas. A principal é a do Marajó.
Quem está atento à nova novela das “seis” seguramente não deixou de notar mais um cenário de encher os olhos. Trata-se de Marajó, no Pará, simplesmente o maior arquipélago fluviomarinho do mundo e agora o destino da vez da TV Globo.
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Amor, Eterno Amor é o nome da trama, que estreou dia 6 e, como sempre acontece nestes casos, acabou se convertendo por tabela num dos mais poderosos instrumentos de marketing do turismo paraense dada a gigantesca audiência da emissora.
Amazônica - E Marajó tem qualidades de sobra para inspirar uma espécie de ‘amor, eterno amor‘ nos apreciadores de natureza exuberante e cultura peculiar, com destaque para a arte marajoara. Paraíso amazônico entre o oceano e o chamado rio-mar, o arquipélago tem cerca de três mil ilhas e ilhotas, sendo o seu grande destaque a Ilha de Marajó. Ali, o visitante pode, inclusive, se hospedar em fazendas tradicionais. E também viver experiências emocionantes como avistar jacarés em safáris noturnos, montar no lombo de búfalos e até mesmo enfrentar as ondas da pororoca (fenômeno do encontro entre as águas do rio Amazonas e do Atlântico).
Aliás, Marajó possui o maior rebanho de búfalos do País. Os búfalos domesticados são usados, inclusive, pelo batalhão de polícia montada, da PM, em Marajó.
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Lagos, manguezais, igarapés, sítios arqueológicos, pântanos e praias de rio encarregam-se de encher os cartões de memória das câmaras fotográficas. São imagens originais e inesquecíveis, típicas de um Brasil amazônico, diferente daquelas estampadas nos cartões-postais do Nordeste praiano, da Serra Gaúcha, do Pantanal do Centro-Oeste e outros destinos mais visitados e expostos nacionalmente.
belem.olx.com.br (Praia do Pesqueiro)
Passeios por campos alagados e a degustação do queijo de búfala são oferecidos nos hotéis e fazendas. A Reserva Extrativista Marinha de Soure abrange 27.463.58 hectares e merece uma boa visita. Outro lugar especial é a Praia do Pesqueiro, com 3 km e inúmeros coqueiros além de barraquinhas e bares.
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Cerâmica - A cultura Marajoara ocupou a Ilha do Marajó na foz do rio Amazonas entre os séculos V e XIV, quando Marajó era mais povoada do que hoje. Sua cerâmica ritualística, que alcançou raro nível artístico e grande influência cultural, é um dos maiores patrimônios arqueológicos brasileiros.
A força da cultura marajoara é tão grande que até hoje inspira e sustenta uma população de oleiros estabelecidos no distrito de Icoaraci, nos arredores da capital do estado, Belém.
Período - De janeiro a maio, é a época que registra mais chuva no arquipélago paraense (é o inverno amazônico).
Algumas dicas para quem vai ao destino:
Acesso: A Ilha de Marajó fica a aproximadamente três horas náuticas ou meia hora de avião a partir da capital, Belém;
Dimensão: O arquipélago tem 12 municípios e 50 mil km², um território maior que o de países como Suíça e Holanda;
Carro: Quem vai de carro deve usar a balsa diária de Icoaraci, a 20 km do centro de Belém, em direção ao Porto Camará.
Show de pássaros - De junho a novembro, época do verão amazônico, garças, guarás (aves de cor avermelhada) e inúmeras outras espécies de pássaros vão em maior número aos campos de gado zebu procurar alimento.
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